Ok, eu sei que descumpri mais uma promessa de “nunca mais abandonarei o meu blog”, mas, woah, é difícil ok? Principalmente quando temos de lidar com uma inspiração traidora. Mas vamos ao que realmente interessa... Como um ‘bom retorno’ aqui para o blog, vou falar de algo que realmente tem me perturbado por alguns dias: consumo excessivo de carne e o aumento considerável da crueldade contra animais. Vamos aos fatos: todos os anos bilhões de animais são confinados, torturados e mortos para que você possa sentar-se à mesa para saborear um pedaço de carne. Mas, será que por um acaso você tem idéia do que está realmente comendo? Tem idéia do mal que o seu alimento fez (e faz) não apenas para você, mas, principalmente, para o mundo em que você vive? A indústria pecuária é um dos principais responsáveis pelos danos ao nosso planeta, pois o consumo de produtos de origem animal contribui não só com o desmatamento, mas também com a poluição atmosférica, o desperdício da água e a degradação do solo. A ONU reconhece a pecuária (e não o setor de transportes, como dizem por aí) como sendo a principal responsável pelas emissões de gases nocivos à atmosfera, que juntamente com o desflorestamento, favorece – e muito – o superaquecimento do planeta. Quanto ao desperdício de água, sabe, não adianta nada campanhas e mais campanhas de “desligue o chuveiro quando for ensaboar a cabeça” ou “não escove os dentes de torneira aberta” e até mesmo o “faça xixi no box na hora do banho, você economiza uma descarga” , quando na verdade não se pensam em apenas diminuir o consumo de carne. É comprovado que, a maior responsável pela poluição dos lençóis freáticos e consumidora de água potável é a pecuária. São necessários 9 MIL litros de água POR KILO de carne. Isso chega a quase 20 MIL litros se considerado todo o processo até chegar à sua mesa e você devorar um pedaço de cadáver em decomposição. Outra coisa que também não adianta muita coisa se não se diminuir o consumo de carne são as campanhas – dalhe campanhas – para proteger o solo das inúmeras substâncias que podem comprometê-lo. Porque, somente no Brasil, a indústria pecuária produz cerca de 200 toneladas de excrementos por segundo. Escoam dos frigoríficos cerca de quatro bilhões (4.000.000.000 – quanto zero) de litros de sangue por ano. E a amônia produzida na criação de animais é por si só, a maior fonte de deposição ácida no solo. Acho que eu nem preciso citar o desmatamento, não é? “A pecuária é o grande motor doe desmatamento da Amazônia” disse uma vez o Secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente. Se não bastassem os
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assisam se puder: http://www.youtube.com/watch?v=zqgZ7YptBzg é um trailer, mas é igualmente perturbador.
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Um obrigada especial para a Tia Brennan e para a Babi, pelo menos eu sei que as duas vão ler isso daqui, hihi. :)
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Como é do meu feitio, eu não posso deixar de comentar sobre ela:
___:)
Vivo constantemente inconformada, constantemente irritada, triste e decepcionada. Nada mais me alegra, nada mais desperta meu desejo. Acho que sonhei por muito tempo com um “mundo ideal” no qual o que realmente importava era a essência das pessoas e não a aparência delas, não os gostos, não o estilo de vida ou a orientação sexual. Não é de hoje que eu preciso enfrentar pré-conceitos, não só de pessoas que eu se quer conheço, mas também de pessoas intimas, de pessoas da minha família, dos meus “amigos”. Não só por ser lésbica, não só por acreditar fielmente na ciência como base da minha existência e não só por ser uma pessoa acima do peso, vulgarmente falando: gorda. :) Como se já não bastassem, as pessoas agora decidiram pegar no meu pé por causa dos meus hábitos alimentares. Há pouco mais de um mês tornei-me vegana e, há pouco mais de um mês, as pessoas começaram a me tratar como um ET. Eu realmente queria saber qual é o problema das pessoas, sabe? Porque eu realmente não entendo porque elas ficam tão estupefatas diante de um hábito diferente, diante de uma orientação sexual diferente, diante de algo/alguém que não segue os mesmos passos, que cá entre nós, são ridículos, de uma sociedade decadente que tem seus valores e princípios – se é que se pode chamar de princípios – embasados na vitória do mais forte sobre o mais fraco. Sabe, eu não sou um ET porque decidi me livrar de um hábito que – infelizmente – muitos acham saudável, gostoso e extremamente certo comer. Eu não sou uma aberração porque sinto vontade de me relacionar com mulheres e acho homens os seres mais insuportáveis do mundo. Eu não sofro de apatia porque simplesmente prefiro compartimentalizar minhas emoções ao invés de expô-las aos quatro cantos do mundo. Sei lá, eu não posso negar que sinto vontade de abandonar tudo, de deitar na grama e esperar que a terra me engula da forma mais dolorosa possível. Tenho raiva de mim por gostar tanto de uma pessoa que me vê como uma maníaca-psico-sociopata-assassina. Eu não sou assim, poxa. .-. Minha vida está sem rumo e eu sinto meus punhos amarrados, sinto-me completamente impotente. Eu sei que pré-conceitos sempre existiram e, infelizmente, sempre vão existir. Sei que sempre vão se existir pessoas dispostas a aceitar uma “discussão” com o mero “intuito” de querer mudar o que nós somos. Eu sei disso. E chega a ser utópico da minha parte querer que, por um minuto, tudo isso passe, todo o preconceito de acabe e toda a mesquinhez dos seres humanos suma. Um dia quem sabe dá certo... Enfim, sempre haverão mistérios que eu nunca entenderei. Woah, desabafei.
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Só pra não perder o costume. Como eu a amo. ♥_♥
Special agent Seeley Joseph Booth." (:
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