sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Acho que acabou mesmo...

Ando tão descontente com tudo que acho que não existem mais motivos pra continuar aqui. O fake tá uma merda e minha inspiração acabou. Não vou mais falar de fake de hoje em diante. Pra mim já chega, preciso crescer!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009


"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade, tudo está perdido, mas existem possibilidades. Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos. Tínhamos um plano, você mudou de idéia. Já passou, já passou - quem sabe outro dia... Não estou mais interessado no que sinto, não acredito em nada além do que duvido. Você espera respostas que eu não tenho mais... Não vou brigar por causa disso e até penso duas vezes se você quiser ficar." @ Uma noite clara. Muitas estrelas e uma linda lua a brilhar num céu azul petróleo. Uma sombra vinha de lone tomando forma. Parecia uma garota. Parecia a minha garota. - O que você está fazendo aqui, Stephany? - Me assustei com sua sombra vindo em minha direção. Era alta, atlética, um corpo surpreendentemente gostoso. Causava-me arrepios só de imagina-la ali, ao meu lado, com suas mãos levemente delicadas acariciando-me a pele. Já estava sonhando novamente com o dia que possuiria aquela garota. - Ah, olá pra você também Lív.. - Sua voz era tão doce, tão suave. Parou e sentou-se a alguns sentimetros de onde eu estava. Era estranho vê-la ali, sentada ao meu lado, com uma expressão de tristeza consumindo-lhe a face. - Está tudo bem, Ste? - Me preocupei em vê-lá assim. Onde raios estava a garota sorridente de hoje de manhã? - Está tão linda, Lív.. - Sua voz estava diferente. Estava com um timbre triste, distante. Mas nem isso evitou que minha face se corasse ao ouvir aquelas tão esperadas palavras. - Obrigada Ste.. mas.. o que você está fazendo aqui? - Não era possível. Ela não viria de tão longe apenas para me elogiar. Algo terrível podia ter acontecido. Podia até mesmo estar acontecendo. Ou, como eu não tinha pensado, estava para acontecer. - Vou embora, Lív.. para longe.. - Aquilo foi um baque. Perdi o chão, perdi o sentido. Acho que nunca havia ficado tanto tempo sem conseguir respirar como naquele momento. - O quê? Não! Porque isso? - Já me encontrava em estado de desespero. Como uma garota podia causar tudo aquilo em mim se eu só a conhecia à uma semana? - É simples, eu vou embora.. Vou pra casa do meu pai... Mas.. Lívia.. - Ela não podia ir. Não podia me deixar jogada às traças. Como eu sobreviveria? - Você não pode ir Ste! Não pode me deixar aqui, minha ruiva! - Algumas lágrimas rolaram sobre minha face caindo no chão abaixo de nós. Stephany segurou minhas mãos com as suas, erguendo-as para junto de seu peito. Levou a outra mão sobre minha face e, desenhando-a com seus dedos longos e delicados, limpou a umidade de meus olhos aproximando seu rosto do meu - Eu.. só.. queria... eu te amo.. - Seus lábios carnudos e vermelhos roçaram sobre meu rosto causando uma bateria interminável de arrepios. Eu não estava mais no chão. Não sentia mais meu corpo. Era apenas eu e ela. Juntas. A ruiva tocou meus lábios com os seus e, em questão de segundos, o tempo parecia ter parado. O mundo estava de cabeça para baixo. Foram-se todos os problemas, todas as crises. A única coisa que fazia senti-do era tê-la nos meus braços.

sábado, 17 de outubro de 2009

Era uma vez...

CARA, já passou o dia 15/outubro, EU SEI. Mas acredite, eu só consegui parar para postar hoje :B então aí vai duas historinhas de coisas super importantes que são comemoradas no dia 15/outubro *-----*




Primeira historinha :DD



Brasília, 15 de Outubro de 2268.

Erradicamos a pobreza e muitas doenças. Há distribuição de renda prima pela equidade, o que permitiu o decréscimo da violência. Revertemos o efeito estufa e o aquecimento global não mais ameaça a existência dos seres vivos. Nossas indústrias são ecotecnológicas. A expectativa de vida e a taxa de mortalidade quase inexistente.
Condições de trabalho satisfatórias e a medicina preventiva têm feito as pessoas adiarem a aposentadoria, desafogando o sistema o sistema de previdência. Um judiciário eficiente acabou com a corrupção.
Contudo, a Educação de nossas crianças e jovens preocupa. Desde a implantação do sistema educacional robótico, mediado por computadores, percebemos que os estudantes estão perdendo a capacidade de compreensão do todo, tornando-se incapazes de pensar por si mesmos.
Todo sistema é previsível: para um problema de química, apertar o botão Q36; para um fato histórico, aperta-se H43; para redação, o código 53, que, seguido do gênero, traz um texto pronto. Matemática já não é mais um problema, como foi para os nossos antepassados: o programa hackermats num só clique resolve qualquer desafio. Viajar? Bastam simuladores.
Acredito que, se acontecer dos nossos supergeradores entrarem em pane, nossa sociedade será destruída, pois quem conseguirá sobreviver sem os botões da vida ultramoderna?
Soube de uma antiga classe chamada professores, especialistas em fazer pessoas pensarem de forma autônoma, um grupo dos ofícios já extintos, desenvolvidos pelos grandes mestres, que envolvia processos complexos de dimensões técnicas, éticas e estéticas, entre outras. Tiveram grandes conflitos: às vezes eram considerados sacerdotes e salvadores e em outras, grandes vilões. Trabalhavam exaltados e ao mesmo tempo enxovalhados. Quando lhes tiraram a autonomia intelectual, não resistiram e pereceram.
Peço Vossa Excelência, que resgatemos esses profissionais para não morrermos num mar perigoso disfarçado de calmaria. Compreendemos agora, a duras penas, que uma sociedade se faz com uma juventude crítica e quem pode construí-la é um profissional insubstituível chamado professor.


Atenciosamente,
Sócrates de Paulo Freire.
Ministro da Educação.



Não sei, estava planejando postar esse texto aqui desde o mês passado, quando o encontrei no meio da minha bagunça super organizada das coisas do ano passado. Esse texto chega a ser especial para mim, sabe? Foi a partir dele que eu mudei a minha visão de professor e a importância dessa profissão pro mundo. Durante meus quatro longos anos de magistério muitas pessoas me paravam e perguntavam toda animadinhas para que eu estava estudando e, com um sorriso amarelo nos dentes, respondia educadamente que seria professora. Não era minha surpresa quando elas, com uma careta horripilante na face, viravam e soltavam aquela frase antiga – que já virou até parte fundamental da cartilha de clichês que não se devem ser dita – “Professora? Você tá doida?”. Pobres almas. Depois de ler esse texto eu comecei a pensar – sim eu penso u.u – se não fossem os professores o que seriam daquelas pessoas que tanto os odeiam? O que seria dos grandes cientistas, dos grandes matemáticos, dos grandes poetas, escritores, engenheiros, inventores, astrônomos, dentistas, médicos e o caralhoaquatro? NADA! Essa é a verdade! Se não existissem os professores ninguém seria capaz de nada. Enfim, me revolto com isso. Professor não é valorizado por ser professor. Mas se pararem para pensar, uma das profissões mais importantes que existem é a profissão professor. u.u





Segunda historinha, êêêê :D



Mês passado, se eu não me engano, eu estava sentadinha no sofá vendo bob esponja quando uma propaganda me chamou a atenção. Era a história de água, sabão e mão.

Era uma vez uma mão bem suja, ela se encontrou com a água e ficou contente. Mas só a água não era o suficiente. Tcharan! Apareceu um sabonete para resolver o problema. Lava a mão, lava a mão, com água e sabão, bactérias e micróbios não sobreviverão!
Vá! Ninguém aí sabia que dia 15 de outubro era o dia mundial de lavar as mãos u.u
Nem eu sabia, para falar a verdade, mas graças à propaganda da Nick, nós sabemos \o/ qq



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Hoje eu tive uma surpresa!

Hoje eu estava atoa olhando o blog das crianças que eu ando acompanhando, e eu tive uma surpresa! Olha só, como esse bebêzinho era...


E olha só como ele cresceu!

Na foto é ele com a irmãzinha, não são lindos???
Cada dia que passa tenho certeza de que as crianças não deviam crescer :(
India também está cada dia mais linda e mais perfeita *-*
Sinto saudades da Kei, espero que o pai dela me aceite logo no Flickr... :(


_________________________
Sei que não ando postando direito (e quando posto, como hoje, é sobre fake) mas entendam, meus fantasmas leitores, eu não ando bem......

PS: Quero agradecer à Bebeinha que é a única que lê isso aqui... HAHAHA Obrigada por ser minha amiga em todas as horas, :3

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Acorrentados.

Pausa para pensar:

"Quem coleciona selos para o filho do amigo; quem acorda de madrugada e estremece no desgosto de si mesmo ao lembrar que há muitos anos feriu alguém que amava; quem chora no cinema ao ver o reencontro de pai e filho; quem segura sem temos uma lagartixa e lhe faz com os dedos uma carícia; quem se detém no caminho para ver melhor a flor silvestre; quem se ri das próprias rugas; quem se decide aplicar-se ao estudo de uma língua morta depois de um fracasso sentimental; quem procura na cidade os traços da cidade que passou; quem se deixa tocar pelo símbolo da porta fechada; quem costura roupa para os lázaros; quem envia boneca às filhas dos lázaros; quem diz a uma visita pouco familiar: Meu pai só gostava dessa cadeira; quem manda livros aos presidiários; quem se comove ao ver passar de cabeça branca aquele ou aquela, mestre ou mestra, que foi a fera do colégio; quem escolha na venda verdura fresca para o canário; quem se lembra todos os dias do amigo morto; quem jamais negligencia os ritos da amizade; quem guarda, se lhe derem de presente, um isqueiro que não mais funciona; quem, não tendo o hábito de beber, liga o telefone internacional no segundo uísque a fim de conversar com amigo ou amiga; quem coleciona pedras, garrafas, galhos ressequidos; quem passa mais de dez minutos a fazer mágica para as crianças; quem guarda as cartas do noivado com uma fita; quem sabe construir uma boa fogueira; quem entra em delicado transe diante dos velhos troncos, dos musgos e dos liquens; quem procura decifrar no desenho da madeira o hieróglifo da existência; quem não se acanha de achar o pôr-do-sol uma perfeição; quem se desata em sorriso à visão de uma cascata; quem leva a sério os transatlânticos que passam; quem visita sozinho os lugares onde já foi feliz ou infeliz; quem de repente liberta os pássaros do viveiro; quem sente pena da pessoa amada e não sabe explicar o motivo; quem julga adivinhar o pensamento do cavalo; todos eles são presidiários da ternura e andarão por toda parte acorrentados, atados aos pequenos amores da armadilha terrestre."

(O Anjo Bêbado, págs. 1O5 e 1O6;
Paulo Mendes Campos)


Não sei, apenas me deu vontade de postar esse texto aqui, sabe? Ele traz tantas coisas, lembranças talvez. Não são todas, que quase nenhuma, as pessoas que se encaixam nesse texto. Muitas podem dizer "sim" a algumas das perguntas, outras podem rir e pensar que nunca, em lugar algum, ninguém faria a metade, ou uma das coisas, que estão descritas acima. E isso não é culpa dessas pessoas. Os acorrentados à ternura e ao amor são pessoas que conseguem livrar-se das garras do comodismo indidualista, cujo ninguém mais é ensinado a pensar no próximo. Sim, pois esse comodismo é inserido culturalmente em nós desde que nascemos e poucas são as pessoas que percebem o quão ruim é isso. O quão estúpido é. Poucas pessoas sabem amar hoje em dia. Poucas pessoas sabem o verdadeiro significado da palavra amor e, principalmente, sabem distingui-la de sinônimos fajutos. Pena que são poucas pessoas, pena.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Tão contrário a si é o mesmo amor...

"I just want to see you, when you're all alone. I just want to catch you, if I can. I just want to be there, when the morning light explodes on your face it radiates. I cannot escape, I love you 'till the end." @ Sábado à noite. Ninguém merece passar as noites de um sábado em casa, vendo seus tiso jogarem futebol de botão com seus filhos nerds e suas tias tricotando e fofocando. "Oh gosh, essa é realmente a família que tinha disponível quando eu nasci?" Era a única pergunta que circulava em minha mente quando eu via tais cenas broxantes. Não aguentaria nem mais um segundo naquela casa. Precisava sair, precisava espairecer algumas ideias. - Tia? Vou encontrar com a Alice na praia, ok? - Disse-lhe tão depressa que a coitada nem deve ter me entendido. Corri para o quarto, peguei algum dinheiro na bolsa e, com a mesma rapidez, já ia saindo de casa. - Tenha juízo, Lívia. - A voz da titia ecoou pela sala. Oh céus, o que era juízo mesmo? - Não tenho hora para chegar, nem me espere. E sim, tia. Eu sempre tenho juízo. - Uma mentirinha de vez enquando não mata ninguém, certo? De qualquer forma, eu não ligava. Peguei o primeiro ônibus que me levasse para parte leste da cidade, onde ficavam as praias, os bares e onde eu tinha certeza que encontraria ela. Desci perto de uma pequena casa de shows chamada Erotika, ponto de encontro da maioria dos jovens. De playboys à patricinhas, de emos à roqueiros, de heteros à gays. A primeira coisa a fazer era procurar Stephany. Ainda me perguntava se aquela cdf frequentaria um lugar daqueles, com casais se comendo pelos cantos, com bebados apostando até as cuecas sujas em poker e jogos de azar. Era realmente inacreditável as barbaridades daquele lugar. Aproximei-me do balcão, pedi uma bebida forte e virei-me para o salão. Fiquei horas olhando aquelas pessoas se embebedarem, transarem e perderem tudo. "De fato, ela não vai vir aqui..." Larguei a bebida quase que terminada no balcão e segui para o banheiro. Ou melhor, para minha decepção. Ao entrar no banheiro daquela boate depravada deparei-me com uma cena nada aconchegante. Na verdade foi uma mistura de constrangimento e excitação. Ver Stephany debruçada em cima de outra menina não foi nada legal. Fingi lavar o rosto rápidamente mas já era tarde. Ela tinha percebido meu interesse e minha excitação. - Hey... - Eu não acreditava. Stephany Fletcher estava falando comigo! Eu não sabia como agir, até ontem ela mal sabia que eu existia! - Olá... - Estava tremula. Precisava urgentemente sair daquele banheiro antes que as paredes me engolissem. Caminhava até a porta quando fui surpreendida com as mãos macias da garota. - Espere... Lívia Mahrie, certo? - Eu realmente devo ter corado quando ela disse meu nome. Ela sabia o meu nome! - Exatamente.. Stephany.. - Sorri ao dizer o nome dela e, com certeza, ela entendeu minhas intenções na mesma hora. Senti suas mãos macias deslizarem sobre meus braços, causando um surto, quase incontrolável, de tesão e arrepios. Sai do banheiro e segui para fora da boate quase que sem olhar para trás, com um receio enorme de que tudo que tivesse acontecido não passasse de um sonho ou alucinação. Caminhei sobre a areia até a praia. Estava uma noite esplêndida, ou melhor, uma madrugada magnífica. O sol nascia no horizonte iluminando o céu que era escuro a tão pouco tempo atrás. Estava inerte em meus pensamentos, com uma explosão de sentimentos bombardeando-me o peito. Nem percebi que Stephany se aproximava. Apenas senti uma mão macia tocando-me a coxa e, ao olhá-la sentada ao meu lado, percebi como o sol da manhã explodia em sua face e irradiava toda sua beleza. - Oi amor... - Estava tão boba, tão apaixonada. Ela apenas sorriu para mim, aproximando seu rosto do meu e tocando-me nos lábios, com um selinho doce. - O que foi isso? - Não acreditava que ela tinha me beijado. - Um beijo, nunca viu? - Ela sorriu com um tom um tanto sarcástico. Aos poucos percebi que aquela cdf era completamente diferente do que eu imaginava e que, aos poucos, me apaixonava ainda mais por ela. - E.. porque você fez isso? - Sorri de lado numa tentativa quase que desesperada de conquistá-la. - Porque eu quis.. e quero isso também... - Seu rosto aproximou-se ainda mais do meu, senti nossos lábios se tocarem e um beijo apaixonado aconteceu. Ela deitou-me lentamente na areia, aninhando-me em seus braços. Podia ser impressão minha, mas ela parecia ainda mais apaixonada que eu. E assim eu realmente a conheci, numa manhã de domingo, numa praia quase deserta, com as ondas beijando a praia e o sol brilhando com toda emoção. Parecia mais um conto de fadas do que a pura e cruel realidade.






PS's: Brê e Jéh, obrigada pela ajuda com o nome da boate e com o sobrenome da stephany *---* Começo do texto retirado da música "I love you'till the end @ The Pogues". até mais ;)

domingo, 9 de agosto de 2009

Feliz dia das Pães e das Mães *-*

Por: Sarah Ann Phants. *mode of* Como eu disse no primeiro post, vários heterônios vão escrever nesse blog, então não reclame :D */mode off*

Papãe;
A gravidez de uma pãe não se dá nas entranhas, mas fora delas. Ela se dá primeiro no coração, onde o sentimento de paternidade é gerado. Um desejo de ser e de se ver prolongado em outra vida, que seja além parte de si mesmo, como também parte de sua própria vida. Imagino que deve ser frustrante a princípio. Toda essa espera, sem experimentar os momentos que a mãe experimenta. Tendo que se contentar apenas com os comentários, com as emoções descritas pela mãe. Porém, quando a papãe toma consciência de que ela ajudou a gerar uma outra vida, tudo muda. Ela sente os primeiros chutes na barriga da mãe, e já comenta, toda orgulhosa "É só minha!". Há pra que? Isso era pedir pra ver a mamãe brava, com certeza. Mas elas sabiam que em meio a tantas brigas, elas foravam um sonho palpável. E um parto de uma pãe se dá quando ela pega pela primeira vez a criança em seus braços, quando ela se vê em características naquele serzinho tão miudinho que nem se dá conta ainda que veio ao mundo e que se tornou o mundo de duas pessoas. E os sentimentos e emoções se atropelam dentro dela. Fazendo ela sentir que, a parir daquele instante, a vida nunca mais será a mesma. E ela, atordoada, precisa olhar dez, cem, mil vezes para acreditar que aquilo não é apenas um sonho. Mas sim a vida dela, a realidade dela. Assim se forma uma pãe. Pronta para ensinar tudo o que aprendeu na vida, mas um dia ela aprende que não sabe realmente tudo, mas que na verdade aprende a cada instante uma nova lição. E diante da sua criança ela se torna uma adulta vulnerável e acessível, gerando dentro de si mesma a arte de ser uma pãe. A arte de se divertir com as pequenas coisas da vida. E um dia, uma belo dia, chegar em casa com uma fantasia enorme de Barney e pedir para a mamãe vestir. E pensando bem, o que elas não fazem para divertir uma criança, não é mesmo? Então é por isso que eu desejo o melhor dia das Pãe pra você, papãe. Eu te amo muito. *-*



Mamãe;
Minha mamãe. Por nove meses você me carregou. Sonhou com as minhas pequenas mãozinhas. Imaginou como seria o meu pequeno rostinho, como seria meu primeiro rostinho, minhas primeiras palavras, meus primeiros passos. Esperou por nove meses para enfim poder me abraçar, me carregar em seus braços, me alimentar. Era sua primeira filha, seu sonho realizado. Você, melhor do que ninguém, sabe o quanto valeu a pena ter esperado casa instante, ter passado por cada dor, por cada emoção. Cada chute, cada risada e, é claro, por cada briga com a papãe discutindo de quem a filha era. "- A FILHA É MIIIIIIINHA"; "- NOSSA"; "- MIIINHA"; "- Não vou discutir com você."; Até que uma acabava a discussão e vocês voltavam ao mundinho de vocês, no caso, eu claro. E mesmo depois que eu nasci, essas brigas não acabaram. E é tão lindo ver vocês duas brigando, sabiam? É tão lindinho, tão AWN. "- Mas a filha é minha."; "- E minha também, ran"; "- Quem pariu?"; "- Quem cuidou da grávida e de todo o processo?"; "- Quem sentiu a dor?"; "- Senti a dor na minha mão. Você apertou ela forte."; Você, mamãe, também merece uma homenagem e tanto nesse dia dos pais, sabia? Porque você cuidou de mim, e sempre vai cuidar. E eu sei, que por mais que você seja mãe e não pãe, você sempre vai se desdobrar por mim. Eu te amo muito. *-*


-
Então, é isso. Obrigada às duas por existirem. Obrigada por serem as melhores pra mim. Eu as amo mais do que tudo no mundo. *---* By: Sua filha, Sarah. *-*

Mais um dia tediante...

"Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo." - Oh gosh. Pra quê temos de ir à escola mesmo, Alice? - Cutuquei Alice com o lápis enquanto a mesma lixava as belas unhas de tom vermelho intenso. - Shiu, vou acabar errando aqui, Lív. - Alice e sua mania excessiva de deixar suas unhas em perfeito estado. Isso era tão a cara dela. Afundei-me na cadeira a ponto de deixar-me entreter pelos pensamentos catastróficos e férteis da minha cabeça. Que raios eu estava fazendo da minha vida, afinal? Sinceramente, o que em freqüentar as aulas de Religião da senhoria Luciana mudaria na minha vida? Justo na minha vida! Foi aí que obtive a resposta. Sentada na segunda carteira da fileira do meio estava Stephany. Aquela cdf realmente mexia com os meus hormônios. Causava-me arrepios incontroláveis, desejos súbitos, uma vontade quase louca de agarrá-la e beijá-la como se não existisse mais o amanhã. Era por ela que eu freqüentava aquelas aulas chatas de sexta-feira de manhã. E coitada da Alice, arrastei-a comigo para as aulas insuportáveis. Afinal, melhores amigas são para isso, certo? - Então turma, esse é o significado de entender todos os dez mandamentos. - Revirei os olhos e olhei para Alice na mesma hora. Ela tinha um sorriso sarcástico em sua face, aproximou-se de mim e, com um sussurro prendendo o riso, perguntou-me - Hey, Lív. Já pensou qual seria o décimo mandamento naquela época? - Pensei um pouco. Naquela época não existia papel, certo? Os mandamentos foram supostamente escrito em tábuas, então. - Descobrirás a porra do papel. Provavelmente era isso, Al. - Prendendo o riso, Alice revirou os olhos e com um belo tapa amigável voltou a lixar suas unhas. Deitei minha cabeça sobre o ombro de Alice, de uma forma perfeita para poder admirar Stephany. Olhar para ela me fazia bem, e eu ainda nem a tinha conhecido direito. Que loucura. Será que amar é assim, estar completamente louco a ponto de se afogar em seus pensamentos? Porque se fosse realmente isso, eu poderia afirmar. Estava apaixonada.


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PS: A frase do começo do post foi retirada do livro "A menina que roubava livros" de Markus Zusak. Obrigada pelo livro, Breê. Eu amei. *-*

até mais ;)

sábado, 8 de agosto de 2009

confidencial, número 1 - Boas vindas.

Nossa, que vergonha. Tenho esse blog desde fevereiro desse ano e só hoje resolvi portar alguma coisa nele. g_g Eu sei, preguiça mata :B'. Mas enfim, eu não estou aqui com o intuiro de que meus posts sejam lidos ou comentados, muito pelo contrário, eu vou usar esse blog como diarinho :3. Postar minhas histórias fictícias, minhas ideias absurdas, meus sentimentos contraditórios, coisas minhas, coisas do fake. E não venha me encher o saco, preciso guardar essas coisas em algum lugar. E adivinha? Você não é bem vindo aqui, então xô.

Começar com minhas histórias;

POST n. 1 @ apresentações. "A typical teenager with a serious crisis of identity permanent. Educated? I would not bet much on it. Intelligent, depressive, self-centered, selfish and a genius strong. Maybe we should fear it." @ Lívia Mahrie Blauth. Dezessete anos. Uma jovem alta, cabelos dourados, pele clarinha. Seus olhos mais pareciam duas esmeraldas cintilantes. Seus lábios eram rosados e tinham um formato tentador. Lívia vinha de uma descendencia de alemães e franceses incrível e sua família era inteiramente conhecida em toda a Marselha. Cresceu em uma família rica, tinha tudo o que queria com apenas um olhar manhoso para os pais. Sempre foi filha única, o que ajudou muito no seu caráter egocentrico e egoísta. Aos quinze anos, mudara para a casa de sua tia Nathalie, na qual era muito apegada. Ingressou em uma das melhores escolas da Inglaterra. Foi aí que teve início sua adolescencia conturbada e confusa, cheia de brigas com os pais à distância, fugas em vão, drogas, bebida e rock'n'roll. Conheceu seus "amigos" em uma das milhares de festas que frequentava. Tivera diversos casos com as garotas mais populares e desejadas da escola. Até que, em um belo dia, conhecera Stephany, uma jovem britânica que fisgara o coração de Lívia. "Uma jovem problemática apaixonada por uma desconhecida", assim podemos definir nossa protagonista. - até breve ;)





# Fake :
Eu vou deixar aqui alguns flickrs e blogs que eu encontrei e são de crianças que eu uso (e outras não), não quero que fiquem fuçando aqui, são MINHAS coisas!


Qualquer coisa me procurem aqui!!


# Sentimentos :

Hoje eu não sei como estou me sentindo... Acho que preciso de um bom dia de descanso.

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Vou tentar postar sempre, mas não prometo nada.